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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto:
http://temas-originais.blogspot.com/p/xavier-zarco.html

 

XAVIER ZARCO

(  Portugal  )

 

Xavier Zarco, pseudónimo literário de Pedro Manuel Martins Baptista que nasceu a 4 de Outubro de 1968 em Coimbra, cidade onde reside.

Publicou "O livro dos murmúrios" (livro, Palimage Editores, Portugal, 1998), "No rumor das águas" (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2001), "Acordes de azul" (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2002), "Palavras no vento" (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2003), "In memoriam de John Lee Hooker" (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2003), "Ordálio" (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2004), “O guardador das águas”, Prémio de Poesia Vitor Matos e Sá – 2004, organizado pelo Conselho Científico da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (livro, Mar da Palavra, Portugal, 2005), “O ciclo do viandante” (ebook, Virtualbooks, Brasil, 2005), “O fogo A cinza”, Prémio de Poesia do VII Concurso Literário Manuel Maria Barbosa du Bocage – 2005, organizado pela LASA – Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão (livro, LASA, Portugal, 2005), “Stanley Williams” (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2006), “À beira do silêncio – uma centena de experiências em poetrix” (e-book, Virtualbooks, Brasil, 2006) e “Monte maior sobre o Mondego”, Menção honrosa (Poesia) no Prémio Literário Afonso Duarte – 2004, organizado pela Câmara Municipal de Montemor-o-Velho (e-book, ArcosOnline, Portugal, 2006).

Poemas seus foram editados em diversos jornais, revistas e antologias de Poesia, para além de estar representado em inúmeros sites na Internet, sendo membro efectivo (cadeira n.º 99) da A.V.B.L. - Academia Virtual Brasileira de Letras.

Em 2004, viu o seu poema "Hino de Santa Clara" ganhar o Concurso para a Letra do Hino da Junta de Freguesia de Santa Clara.

O seu livro, ainda inédito (em 2010) , “O livro do regresso” foi agraciado com o Prémio de Poesia Raúl de Carvalho – 2004/2005 da Câmara Municipal do Alvito.

Biografia extraída de:
www.recantodasletras.com.br/

 

 

SULSCRITO  3   junho 2010.   SULSCRITO    antologia da indiferença    [Tavira, Portugal: 4águas editora]     87 p.    
ISSN 1646-7744
.                            Ex. bibl. Antonio Miranda

 

       
DOIS POEMAS

arrisco a escritura da água
na carne dos dias
erguendo aquedutos nas mãos
onde a palavras é útero soberbo
e onde o fogo percorre a nova língua
quando em chamas o rio nasce o sol
se deita e um cavalo acorda
a ceifa das mais breves puras sílabas

 

 

             disseram-te ilha que eras ilha
o homem como ilha no arquipélago
do mundo dos homens
mas és quilha fendendo a epiderme
da cinza
do que restou
pedinte de imagens que digam
mais do que o rosto a máscara que envergas


ALEF – Revista de Literatura Ibero-americana.  Ano I no. 1.  Editores: Ana Laura Kosby  e Marco Celso, Huffell Viola.  Gramado, Rio Grande do Sul, Brasil: maio 2012  56 p.  
Ex. bibl. de Antonio Miranda

 

 

       1.

      no chão marco o ponto
e sei que existe o ponto que marquei
mas mais que o ponto eu quero a linha
um verso que surja da terra
onde a semente semeei
mas quero mais
quero o plano
o espaço
onde o verso se erga e diga
o que em si guarda
mas como exigir mais
quero o tempo todo o tempo
porque um poema se é um poema
não pertence a tempo algum
nenhuma amarra o contém


2.

Magno, de olhos escuros, cara linda. Que é do mundo o menino
mais bonito. Lhe disse a sua mãe, e diz ainda.  De resto resta a
barba, e tudo dito. Agora lá por dentro, na conduta. Nessa coisa
moral, nada a dizer. Porque ave de rapina que labuta  Preocupa-
se mais se tem comer. Quanto ao amor, ai que lamechiche! Que
fique na gaveta bem guardado,Porque desce a infância à velhice
Só o homem, não o autor, o tem usado.  Eis, pois, Xavier Zarco,
que sem treta  Fez-se em retrato em cauda de cometa.



3.

Tem o poeta uma fisga. E um caroço de azeitona.  E dele
ninguém se pisga Sem levar uma na mona.  O poeta é como
um puto  Não há muros que não salte  Nem árvore cujo o fruto
Lhe negue o sabor de malte. E mesmo que o tempo passe E na
barba nasça neve  Em cada dia ele faz-se  E desfaz-se no que
escreve

 

 

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Página ampliada e republicada em outubro de 2023

 

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Página publicada em abril de 2023

 


 

 

 
 
 
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